A Estônia, país mais digital do mundo, está atrás de brasileiros.
Nemailla Bonturi, doutora brasileira em engenharia química, fundou na Estônia a Äio, uma startup que transforma resíduos de atividades agroindustriais em óleos e gorduras comestíveis.
Apontada como a sociedade mais digital do mundo, a Estônia está em busca de brasileiros.
O governo da antiga integrante da União Soviética não quer, porém, que trabalhadores migrem para servir de mão de obra barata. Quer que eles abram lá suas empresas de tecnologia ou trabalhem em alguma das centenas de startups criadas em seu território
Assim que se tornou independente da antiga União Soviética, em 1991, a Estônia investiu na digitalização, não só para recuperar o atraso tecnológico mas também para cavar seu espaço em um mundo cada vez mais competitivo.
Graças a esse esforço, 99% dos serviços públicos do país são fornecidos hoje pela internet.
Devido a essa digitalização ampla, o país fomentou um eficiente ecossistema de empreendedorismo de tecnologia.
O plano da Estônia é continuar impulsionando o segmento, de modo que, em 2030, 30% do PIB resulte da exportação de tecnologia.