O trabalho está sendo desenvolvido na USP de Ribeirão Preto, em São Paulo e o responsável pela pesquisa é o doutor em biotecnologia Gustavo Alves Andrade dos Santos, que apresentou os resultados animadores durante o 50º. Congresso Brasileiro de Análises Clínicas, em Campinas.
O professor trabalha no projeto desde 2012, quando fazia seu doutorado intitulado “o estudo de biomarcadores na saliva que possam descobrir precocemente o Alzheimer”.
Foi descoberto que as concentrações de proteína tau hiperfosforilada (pTAU) são maiores em pacientes com Alzheimer e mais baixas em idosos sem Alzheimer. Em adultos jovens sem a doença, esses níveis são muito menores.
Além de oferecer uma estratégia de apoio para o diagnóstico, saber antes da doença permite uma prevenção mais efetiva. Embora ainda não exista um medicamento capaz de fazer a doença regredir depois que atinge a fase clínica e compromete os neurônios, há vacinas que estão sendo desenvolvidas, nos Estados Unidos e na Suíça.