Nós, seres humanos, usando basicamente os nossos cinco sentidos: visão, audição, paladar, olfato e tato. Animais, como as aves, são capazes de sentir o campo magnético e usá-lo para se situar em seus voos.
Estudos feitos por pesquisadores das Universidades de Oxford, no Reino Unido, e de Oldenburg, na Alemanha, vêm juntando muitas evidências que mostram que aves migratórias noturnas possuem uma proteína específica na retina que as ajuda a sentir os campos magnéticos. Esse "sensor", então, é usado em prol da sua sobrevivência.
Em tempos remotos, os humanos costumavam usar uma bússola durante caminhadas para poderem se localizar; mais recentemente, isso foi trocado pela tecnologia do GPS. Mas outros animais, como os pássaros (e não só eles), fazem a mesma coisa de uma maneira muito mais "intuitiva", digamos. Algumas aves possuem mecanismos internos extremamente sofisticados de geololcalização.
Criptocromo é o nome dado a uma proteína comum em plantas e animais, e que funciona como fotorreceptor – ou seja, é sensível à luz. O que não se sabia até pouco tempo é que, além de regular o ritmo circadiano, a proteína também pode desempenhar outra função nos pássaros. A partir do uso dessa proteína, as retinas dos olhos dos tordos desenvolvem um mecanismo que os faz captar em microssegundos o campo magnético ao seu redor, funcionando como uma espécie de sensor.