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Duas escolas brasileiras concorrem ao Prêmio Melhores Escolas do Mundo
Educação
Publicado em 19/09/2023

Duas escolas brasileiras estão entre as finalistas do Prêmio Melhores Escolas do Mundo e cada uma pode ganhar até US$ 50 mil dólares (R$ 250 mil).

A Escola Municipal Professor Edson Pisani, de Belo Horizonte (MG), e a Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Joaquim Bastos Gonçalves, de Carnaubal, (CE), são as duas representantes brasileiras no ranking.

Localizada em uma das maiores e mais antigas favelas do Brasil, a Escola de BH Edson Pisani está sendo reconhecida pelas atividades voltadas para a coleta de lixo e saneamento básico. 

Já a Joaquim Bastos Gonçalves CE desenvolve ações para promoção da saúde mental dos estudantes, principalmente para lidar com os desafios impostos pela pandemia.

A representante de Belo Horizonte fica localizada no Aglomerado da Serra.

Lá, a escola desenvolveu um trabalho atento às necessidades da comunidade ao redor, prezando por melhores condições de vida.

Com o envolvimento da comunidade e parcerias, foi criada uma linha de ônibus exclusiva que liga a favela ao metrô, gerando mais acesso à saúde, educação, emprego e a garantia do direito de ir e vir da população periférica. No último ano, o foco da escola foi a gestão de resíduos urbanos. Assim surgiu o projeto “Mais favela, menos lixo”, resultado de uma parceria que envolve estudantes do Ensino Fundamental e da EJA com a Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal de MInas Gerais.

Já na escola Joaquim Bastos Gonçalves, outra escola brasileira que concorre ao Prêmio de Melhores Escolas do Mundo, a palavra é empatia.

A pandemia afetou diretamente a participação, engajamento e a permanência de diversos jovens no ambiente escolar. Foi nessa perspectiva que teve início o projeto “Adote um Estudante”. A escola percebeu que era preciso ir atrás desses estudantes com métodos que ajudassem a trabalhar as competências socioemocionais.

A instituição já alcançou 40 profissionais e o trabalho vem dando super certo. Além da terapia convencional, a instituição também pensou em outras formas terapêuticas, como, por exemplo, a arte, pintura, crochê e trabalho com miçangas.

A educação transforma!

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