Após ser chamado de incompetente pelo chefe, na frente de sua equipe, o engenheiro Hiago Stuqui, tomou uma decisão: ter a sua própria empresa. Ele abriu a Stuqui Engenharia três meses após o episódio de humilhação, mas continuou na empresa "engolindo sapo" por mais um ano, até pedir demissão em 2018. Hoje, aos 31, ele é CEO do Grupo Stuqui, que faturou R$ 7 milhões em 2022.
Stuqui começou a fazer estágios no segundo ano da faculdade, em 2013. Os estágios foram em diversas construtoras até o término do curso, em 2015. Ele se formou em engenharia civil na Unoeste, em Presidente Prudente (SP).
Em 2016, começou a trabalhar como engenheiro profissional. Stuqui foi contratado por uma construtora da cidade e era responsável pela execução das obras. Seu salário era de cerca de R$ 2.500 por mês.
Foram mais de 12 meses para fechar primeiro contrato'
Em julho de 2017, três meses após o xingamento, ele abriu a Stuqui Engenharia. Mas continuou trabalhando na construtora até agosto de 2018, quando pediu demissão. "Não podia sair antes porque no começo a minha empresa não dava retorno. Foram mais de 12 meses para fechar o primeiro contrato, e a Stuqui Engenharia passou a faturar R$ 50 mil por mês", diz. Ele investiu R$ 5.000 para abrir a empresa em Presidente Prudente (SP).
A empresa realiza a gestão de obras públicas e privadas no Brasil e em Portugal.
A Stuqui Engenharia fez a gestão de diversas obras, entre elas a do Aeroporto Internacional de Navegantes (SC), do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO), do Terminal Rodoviário de Piraquara (PR) e de um terminal rodoviário em Santa Maria da Feira, em Portugal.
O Grupo Stuqui é formado por oito empresas. Entre elas a Stuqui Engenharia, Stuqui Projetos, Freshy Clean (empresas de serviços de limpeza em Portugal) e Stuqui Bank (banco digital do Grupo Stuqui). O grupo tem 68 funcionários, mas atua também com contratos de prestação de serviço.