'Onde o Arco-Íris se Esconde', de Paulo Chavonga, está exposta no Museu da Imigração, na Zona Leste de SP, até outubro.
Sorrisos de crianças, cotidiano de mulheres e trabalhadores como “soldados urbanos”. As lembranças do dia a dia em Angola foram transformadas em pinturas que têm como marca o traço fino contrastado pelas cores fortes do artista plástico, poeta e cineasta Paulo Chavonga, de 25 anos.
As 60 obras de “Onde o Arco-Íris se Esconde”, expostas no Museu da Imigração, trazem sensibilidade, história, cultura e, também, crítica social sobre o país em que Chavonga viveu até 2017, quando se mudou para o Brasil.
O visitante, ao chegar, dá de cara com um mapa do país africano. Na sequência, pinturas de crianças sorrindo. Outra marca da exposição é a série sobre trabalho que, segundo o artista, é uma forma de afeto para com os imigrantes africanos. “O trabalho ajuda essas pessoas a se conectarem e também...te deixa, de alguma forma, mais independente.”